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Pesquisadores trocam experiências sobre projetos de formação para o Controle Social

  • Publicado: Terça, 01 de Setembro de 2020, 17h00
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Os achados das discussões entre diferentes agentes do controle social no SUS serão publicados em livro eletrônico

O Centro de Assessoramento e Educação Popular (Ceap) realizou nesta quarta-feira (2/09) o 1º Seminário Nacional de Pesquisa, que integra o projeto de Formação para o Controle Social no SUS, promovido em parceria com o Conselho Nacional de Saúde (CNS) e apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS).

O seminário é um encontro de educadores e pesquisadores, representantes de Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde e de entidades e movimentos sociais. O objetivo do evento é promover debates a partir das experiencias de formação desenvolvidas pelos grupos de pesquisa destas entidades.

Com a finalidade de construir e socializar experiências e conhecimentos sobre a participação popular, o seminário acontecerá em duas edições. O resultado desta primeira fase será organizado e publicado em um livro eletrônico, com lançamento previsto para dezembro deste ano, data em que ocorrerá a segunda edição do seminário nacional.

Previsto inicialmente para ocorrer de maneira presencial, o seminário está em formato online devido às condições sanitárias e ao isolamento social que a pandemia da Covid-19 exige para o momento. “Neste momento duro e difícil precisamos também nos reinventar e essa atividade de hoje é uma maneira de realizarmos novas ações. Nossa pesquisa foi readequada e teve um resultado significativo neste período. Agora é o momento de reunir, ouvir e socializar o trabalho dos pesquisadores”, afirmou a diretora-geral do Ceap, Elenice Pastore.

“Dentro dos novos desafios, estamos construindo conhecimento daquilo que é a prática do cotidiano, do que faz sentido para as pessoas”, completa a conselheira nacional de saúde Sueli Barrios, que coordena a Comissão Intersetorial de Educação Permanente para o Controle Social do SUS (CIEPCSS) do Conselho.

O seminário faz parte da 2ª edição do projeto de Formação para o Controle Social no SUS, que previa para 2020 a realização de oitenta oficinas, em todos os estados brasileiros, para qualificar e capacitar conselheiros de saúde e lideranças sociais. A ideia era tornar os participantes sujeitos sociais capazes de deliberar sobre políticas públicas, conhecendo a legislação e o financiamento do SUS. Devido à pandemia, as oficinas estão temporariamente suspensas.

“Não temos como construir democracia sem termos uma participação social forte. Nestes espaços de participação, a formação se constrói de maneira diferente, se constrói através dos sonhos e realidades das comunidades e de conhecimento e práticas que fazem com que pessoas tenham empoderamento para lutar pelos seus direitos”, afirmou a representante da Opas no brasil, Socorro Gross. “Temos de continuar construindo projetos de participação inclusivos com ferramentas adequadas e para que população possa defender seus direitos e o direito à saúde, que é um direito supremo”, completa.

Além do CNS e Opas, participaram do seminário nacional entidades e movimentos sociais que atuam em diferentes espaços de participação e controle social no SUS e lutam em defesa do direito humano à saúde.

Entre as entidades que atenderam ao convite para participar do evento estão as centrais sindicais CUT e CTB, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), a Pastoral da Saúde, a União brasileira de Mulheres (UBM), a União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro), a Articulação Nacional de Aids (Anaids), o Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR),  a Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), a Articulação Nacional de Educação Popular em Saúde (Aneps), o Movimento dos Sem Terra (MST) e as comissões de educação permanente dos estados de Pernambuco, Rondônia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás.

“Nós sabemos que a luta não se encerra aqui. Resistiremos a tudo o que está acontecendo e continuaremos a ter esperança, porque acreditamos que projetos como este são determinantes para conseguirmos uma sociedade mais justa”, afirmou o presidente do CNS, Fernando Pigatto.

Ascom CNS

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