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Congresso internacional debate integralidade, vigilância em saúde e Atenção Básica no enfrentamento à Covid-19

  • Publicado: Quarta, 28 de Outubro de 2020, 17h00
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Evento virtual ocorre até 1º de novembro e tem entre os objetivos compartilhar experiencias exitosas para a construção de novos caminhos para o SUS

Atenção Básica, vigilância em saúde e integralidade foram destacados como elementos fundamentais para o enfrentamento à pandemia da Covid-19, nesta quinta-feira (29/10), durante a mesa virtual Vigilância em Saúde, Atenção Básica e Enfrentamento à Covid 19: Quais Articulações no Território? O debate integra a programação do 14º Congresso Internacional da Rede Unida (Ciru), realizado de 28 de outubro a 1º de novembro.

O congresso internacional da Rede Unida tem, entre os objetivos, compartilhar experiencias exitosas para a construção de novos caminhos para o SUS. A mesa temática contou com as participações de Francisca Eudézia Damaceno, secretária municipal de saúde de Barra de Santana (PB) e Ambrozina Barreto, coordenadora de vigilância em saúde do mesmo município.

A cidade Barra de Santana foi premiada na 16ª Mostra Brasil, aqui tem SUS, em 2019, com o projeto Integração das Ações Atenção Básica em Saúde e Vigilância em Saúde no Município de Barra de Santana – Realidade no Território. Na época, o município paraibano conseguiu controlar surtos de dengue, zika e chikungunya após a integração dos trabalhos da Vigilância Epidemiológica e Atenção Básica.

Em 2020, a consolidação deste trabalho facilitou o enfrentamento à Covid-19 e permitiu um melhor monitoramento de casos. “Todas as barreiras sanitárias e ações educativas sobre os cuidados em relação ao Covid têm sido realizas de maneira conjunta com os agentes de endemias, agentes comunitários de saúde e vigilância sanitária. Assim, conseguimos tomar decisões mais rápidas e controlar os casos de maneira mais eficaz”, afirma Ambrozina.

“Essas experiências na ponta do sistema permitem acreditar que o SUS é possível, que o SUS é vida e que sem ele a tragédia da Covid 19 teria sido muito pior. É muito ruim a gente ver o sistema ser atacado, como recentemente temos visto”, afirma Artur Custódio, conselheiro nacional de saúde pelo Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) e coordenador da Comissão Intersetorial de Vigilância em Saúde (Civs) do CNS.

Plano Nacional de Vigilância em Saúde

O doutor em epidemiologia e ex-secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, que participou do debate, destacou pontos centrais do Plano Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), que propõe práticas de vigilância epidemiológica, vigilância em saúde ambiental, vigilância em saúde do trabalhador e vigilância sanitária, articuladas entre si para orientar o modelo de atenção.

Ele também ressalta a importância das ações da vigilância em saúde articuladas com a atenção básica. “Se conseguirmos identificar a cadeia de transmissão, ou seja, de quem a pessoa pegou a Covid e quando ela pegou, teremos mais capacidade de controlar e interromper este processo”, afirma. “Temos de colocar estes elementos para atuar de forma coesa, conhecendo o nosso inimigo, ou seja, como o vírus está atuando no nosso território”.

O Plano Nacional de Vigilância em Saúde foi construído a partir das diretrizes aprovadas na 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde, promovida pelo CNS, em 2018. A política pública orienta o modelo de atenção nos territórios e incide sobre todos os níveis e formas de atenção à saúde, abrangendo serviços de saúde públicos e privados.

Ascom CNS
Foto: Cena do webdoc premiado de Barra de Santana

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