Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias > Papo CNS: “Existe a obrigação de cada brasileiro e brasileira de estar ao lado da mulher que sofre violência”, afirma especialista

4CNGTES ETAPAS Semlogos

Início do conteúdo da página

Papo CNS: “Existe a obrigação de cada brasileiro e brasileira de estar ao lado da mulher que sofre violência”, afirma especialista

  • Publicado: Terça, 23 de Novembro de 2021, 11h36
imagem sem descrição.

A advogada, escritora e integrante do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), Soraia Mendes foi a entrevistada da edição do mês de novembro do Papo CNS, programa que foi ao ar na tarde de segunda (22/11) pelas redes sociais do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Soraia, que é especialista nos temas que envolvem direito das mulheres no país, conversou com a jornalista Iara Lemos sobre os impactos da pandemia da Covid-19 junto às mulheres. Ao falar do aumento dos casos de violência contra as mulheres durante a pandemia, ela afirmou que os dados só terão redução quando houver uma conscientização de toda a população.

“Existe a obrigação de cada brasileiro e brasileira de estar ao lado de uma mulher que sofre violência. A Lei Maria da Penha também fala da responsabilidade da sociedade, da responsabilidade de cada um de nós”, disse.

Captura de tela 2021 11 22 180952 1030x575

Soraia é Consultora da Comissão Nacional de Direitos Humanos e da Comissão Especial de Proteção dos Direitos dos Povos Indígenas, ambas do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.  Ela foi uma das autoras da denúncia internacional que aponta violações de direitos humanos causada pelo governo brasileiro, sob comando do presidente da República, Jair Bolsonaro, no contexto da pandemia da Covid-19.

“Esse relatório é o resultado da reunião de diversos pesquisadores de diversas áreas, que trouxeram perspectivas para a construção deste relatório, promovido em uma parceria com o Conselho Nacional de Saúde e com o Conselho Nacional de Direitos Humanos”, contou Soraia.

Segundo ela, houve, durante o período da pandemia, uma “complexa violação” dos direitos humanos. “Num primeiro momento, somos mulheres. Mulheres no plural. E isso demanda conhecer que somos mulheres pretas, mulheres brancas, mulheres indígenas, mulheres quilombolas, mulheres cis e mulheres trans. Chamamos tudo isso de interceccionalidades”, explicou.

Ascom CNS

registrado em:
Fim do conteúdo da página