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Filme produzido pelo CNS e Ceap busca os sentidos da equidade

  • Publicado: Sexta, 15 de Março de 2024, 16h26
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O pré-lançamento do média-metragem, dirigido por Luiz Alberto Cassol, ocorreu na última quarta (13/03) no auditório do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal

Equidade (s.m.):  1. Apreciação, julgamento justo; respeito à igualdade de direito de cada um, que independe da lei positiva, mas de um sentimento do que se considera justo, tendo em vista as causas e as intenções. 2. Virtude de quem ou do que (atitude, comportamento, fato etc.) manifesta senso de justiça, imparcialidade, respeito à igualdade de direitos. 3. Correção, lisura na maneira de proceder, opinar etc.; retidão, equanimidade. Igualdade, imparcialidade”

A definição acima, que o Dicionário Houaiss dá à palavra equidade, é suficiente para abarcar todos os sentidos que o termo traz? E mais: dá conta do que é equidade, como prática, no cotidiano de atendimento que o SUS deve prestar à população?

Uma boa forma de se aprofundar na compreensão da equidade como prática é o média-metragem “Equidade”, que foi exibido em pré-lançamento na 352ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde, na última quarta (13/03). A sessão foi acompanhada por conselheiros e conselheiras nacionais de saúde, no auditório do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal.

O próprio filme, com 13 minutos de duração, é um exercício de equidade. O diretor do média-metragem, Luiz Alberto Cassol, conta que essa busca, na feitura do filme, não se limitou à seleção de porta-vozes de cada segmento ou grupo social que se queria representar.

“Queríamos muito falar sobre o tema, mas especialmente praticar escuta e respeitar a essência do que as pessoas entendem como equidade”, diz o cineasta. Eis o grande desafio. Cada uma das nove entrevistas teve, em média, 1h30 de duração, depois editadas e montadas num audiovisual de 13 minutos.

A reação da plateia presente ao pré-lançamento, segundo Cassol, demonstrou que o filme atingiu o objetivo de dar tratamento equânime às opiniões ali expostas.

Entre o público, estavam algumas das pessoas entrevistadas, conselheiros e conselheiras nacionais de saúde. Altamira Simões, representante da Rede Nacional Lai Lai Apejo - Saúde da População Negra e AIDS, e Putira Sacuena, indígena da nação Baré e integrante da Comissão Intersetorial de Saúde Indígena (CISI), do CNS, falaram ao final da exibição e destacaram a fidelidade do filme à essência do que quiseram transmitir.

O filme “Equidade” é uma produção do Conselho Nacional de Saúde e do Centro de Educação e Assessoramento Popular (Ceap), realizado pela produtora Finish, com apoio da Organização Pan-americana de Saúde (Opas).

Com exibição prevista em oficinas de formação em todo o país e distribuição por streaming e redes sociais, “Equidade” será legendado em inglês, espanhol e libras, além de ser dotado de audiodescrição.

Antes de encerrarmos esta sessão, segue outra definição de equidade, desta vez de acordo com a portaria 2426/2017, do Ministério da Saúde:

“Ofertar o cuidado, reconhecendo as diferenças nas condições de vida e saúde e de acordo com as necessidades das pessoas, considerando que o direito à saúde passa pelas diferenciações sociais e deve atender à diversidade. Ficando proibida qualquer exclusão baseada em idade, gênero, cor, crença, nacionalidade, etnia, orientação sexual, identidade de gênero, estado de saúde, condição socioeconômica, escolaridade ou limitação física, intelectual, funcional, entre outras, com estratégias que permitam minimizar desigualdades, evitar exclusão social de grupos que possam vir a sofrer estigmatização ou discriminação; de maneira que impacte na autonomia e na situação de saúde.”

Ascom CNS

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