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PLENÁRIA DE CONSELHOS
 

Brasília, 16 de março de 2016

 

 

Pleno do CNS avalia vírus da zika e os diretos das mulheres

 

 

        Em reunião ordinária realizada nesta quarta-feira (16), o Pleno do Conselho Nacional de Saúde (CNS) avaliou uma das questões que mais comprometem a saúde das mulheres: o vírus da zika. A preocupação é com a endemia da doença que avança pelo país, causando sérios problemas como a microcefalia em bebês.

 

        Convidada a falar sobre o vírus da zika, a pesquisadora Sinara Gumieri, do ANIS - Instituto de Bioética ressalta que a epidemia do vírus não cria os problemas de saúde sexual das mulheres, mas os agravam. “Estamos à mercê de um vetor e as mulheres são as que sofrem a maior demanda de cuidados, seja por seus filhos ou familiares”, diz.

 

        O ANIS coordena um grupo amplo de especialistas, acadêmicos e ativistas que preparam uma ação de proteção ao planejamento familiar e social no âmbito da maternidade e da infância. A proposta é que todas as mulheres tenham a garantia de três direitos: acesso à informação, à interrupção da gestação e à política de proteção social a maternidade e a infância. Além do aprofundamento nos estudos mais elaborados sobre o vírus da zika.

 

        Segundo Emanuelle Aduni, conselheira do CNS, a epidemia do zika revela as desigualdades, sobretudo com as mulheres negras que possuem menos acesso à saúde básica. Aduni lembra o abandono sofrido pelas mulheres que optaram pela maternidade no contexto do vírus. “Os homens participam precariamente de todo o processo gestacional da mulher, ou seja, elas já são previamente abandonadas antes mesmo de a criança nascer”, disse.

 

        A partir do debate, o Pleno do CNS decidiu que vai aprofundar o tema dos direitos sexuais e reprodutivo das mulheres e trabalhar pela realização da II Conferência Nacional de Saúde da Mulher. A conselheira Carmem Lúcia, representante da União Brasileira de Mulheres (UBM), destaca a necessidade de se discutir o assunto de forma mais incisiva. “Até hoje os direitos sexuais das mulheres não foram implementados completamente”, afirma.

 

 

Mariana Moura
Assessoria do CNS

 

 

 

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